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Não sei porque ainda me surpreendo com o nível da minha indecisão. Acordo certo de querer uma coisa e me programo completamente para ela. Vou tomar banho e decido que esse querer não faz sentido, que eu não devo e, portanto, não quero mais. Depois, vou no ônibus de casa para a faculdade e fazendo na cabeça uma lista de prós e contras do meu querer, me coloco em outros lugares, imagino situações e tudo mais, então, não consigo mais decidir se quero ou não quero. Agora, o querer dura um minuto. No seguinte, já não quero mais. Para no terceiro minuto, estar querendo muito de novo e já não saber como cogitei não querer. Daqui a pouco, sei que já não quero de jeito nenhum, que não tem nada a ver. Isso sucessivamente até não se sabe quando. Nesse instante que escrevo isso não sei mesmo se quero ou não esse algo que acordei querendo tanto. Como pode? O pensamento bem que podia mudar o rumo e ficar logo quieto e feliz com uma decisão. Esse disco já está é arranhado. Como será um exercício de ser menos? Sei que não adianta dizer que é refletindo, porque quanto mas eu reflito sobre algo, mais dúvidas me aparecem. O que me assegura é que entre o querer e o não querer eu fico com o NÃO QUERER (Tirando o QUERER o resto é tudo mentira).
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