domingo, 30 de março de 2014

Domingo com cobertura de depressão.

Se tem uma doença que falta descobrir nesse mundo o nome dela é domingo. Aquela linha tênue entre o melhor almoço e o final de tarde mais depressivo de toda a semana, é assim que tem sido os domingos dos últimos 8 meses nessa """"calorosa"""" cidade.
Acredito que o universo de expectativas que criei para essa nova vida tornou as coisas mais mornas, nada tem aquele gosto de "caralho, que foda isso!", apesar de não estar engajado na minha profissão por formação, estou vivendo um momento profissional muito gratificante, onde tenho total liberdade de expressão e autonomia. Confesso que gerenciar uma loja concept da Chilli Beans era um sonho que alimentei desde que conheci a marca, porém é um desafio que não sei até quando vai valer a pena, mas como diz aquele ditado que acabei de inventar: só se descobre que a sede não é de água depois que toma o primeiro copo. Ainda falando do ponto de vista profissional, estou fazendo absolutamente tudo que a minha mãe não gostaria que eu fizesse: ESTACIONAR. Estacionado, nesse marasmo de trabalho-casa-trabalho-casa-trabalho-casa(...), 8 meses que não decidi o que quero estudar, o que quero ser, o quero comer, o quero viver o que q....., é o depressivo domingo dando um tapa na minha cara pra acordar, por isso, paralelo a esse chorume no blog, estou fazendo uma lista de obrigações a curto, médio e longo prazo #ogiganteacordou #vemprarua. Já está na hora de parar de colocar a culpa na inércia do domingo e ter a humildade de reconhecer que essa inércia é você.